sexta-feira, 26 de setembro de 2008
E intorno a me girava il mondo come sempre
E naquela época de madrugada era hora de ver o São Paulo fazer tremer a Barcelona e Milan, e Ayrton Senna dar aulas ao professor Prost. No meio das minhas fitas VHS, encontrei algo que mostra como girava o mundo naquela época.
domingo, 14 de setembro de 2008
Grandes Filmes - Na Natureza Selvagem
Tudo porque Sean decidiu levar o projeto adiante, somente com a completa autorização e a apoio dos familiares de McCandless, de modo a contar a história da forma mais realista possível.
O resultado é nada menos do que brilhante, um filme sensível e bem realizado, mostrando em detalhes as aventuras do jovem que decidiu abandonar a civilização, logo após sua graduação, e doar todas as suas economias, antes de partir para viver uma jornada na natureza.
Como destaque temos as atuações muito inspiradas de Emille Hisch, como o protagonista, e de Hal Hallbrook, cuja performance brilhante, levou-o a indicação do Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, tornando-se um recordista, ao fazê-lo da sabedoria dos seus 83 anos.
A composição de uma bela fotografia, é abrilhantada pela trilha sonora, com a maioria das músicas compostas e executadas por Eddie Vedder, da banda Pearl Jam.
Somente conferindo para sentir toda a atmosfera que Sean Penn conseguiu reproduzir num filme que talvez um dia se tornará clássico, não somente pelo roteiro, performances, fotografia e trilha sonora, mas acima de tudo pelo legado que Cristopher McCandless deixou publicado em seu diário.
Vejam o trailler e o link abaixo para mais detalhes.
http://www.intothewild.com/
sábado, 13 de setembro de 2008
"Amigo é pra essas coisas"
E para provar que é pelos amigos que se conhece o sujeito, quando Emerson sofreu o grave acidente em ´96, que veio a encerrar sua carreira na Indy, um grande amigo cantou uma canção via satélite, desejando-lhe melhoras.
Clique abaixo, e ouça, acima de qualquer suspeita...
domingo, 24 de agosto de 2008
Grandes Campeões - Emerson, o primeiro!
Quando conquistou seu primeiro campeonato, em ´72, Emerson tornou-se o mais jovem piloto de todos os tempos a tornar-se Campeão Mundial de F1, com 24 anos de idade. Tal recorde perdurou por mais de 3 décadas, sendo quebrado somente em ´05, pelo espanhol Fernando Alonso, na época com 22 anos.
Para ilustrar o sucesso do primeiro título do Emmo, coloquei aqui um filme raro de ´73, na ocasião do GP do Brasil, em Interlagos. Trata-se de um trecho do filme oficial da temporada preparado para a equipe Lotus JPS, contendo comentários de Colin Chapman, dono e gênio projetista da equipe.
O vídeo também contém cenas interessantes da da comemoração da vitória, com Chapman atirando seu boné para o alto, e a sempre apaixonada torcida brasileira. E prestem atenção na música de fundo, Emerson, The Champion of the World!
A diferença entre ouro e prata
Algo que me chamou a atenção foi a emoção do técnico José Roberto Guimarães, que já havia conquistando o ouro em Barcelona ´92 comandando o vôlei masculino, talvez o único treinador a obter a façanha de conquistar o topo do pódio, no mesmo esporte, com ambos os sexos.
Quanto ao seu compatriota Bernardinho, após nova derrota para os EUA e a perda da medalha de ouro, agora é confrontado novamente pela polêmica de ter afastado Ricardinho. Nunca ficou muito claro se o desentedimento se deu por causa da premiação, de melhor do mundo, que o levantador não quis dividir com o grupo. Se isso pesou, Bernardinho estava em posição de decidir, até por sua experiência no passado.
Na Olimpíada de Los Angeles ´84, um time incrível, com Bernard, Willian, Montanaro, Renan e Xandó e cia, bateu os americanos na fase classificatória e tornou-se favorito ao ouro. Só que "conflitos internos", conforme admitido posteriormente por Montanaro, levou à uma desunião do grupo, e na grande final, o Brasil foi atropelado pelos EUA, por 3 sets a zero. Bernardinho fazia parte dessa equipe, como jogador reserva, e certamente trouxe as lições da chamada "geração de prata", para sua vitoriosa carreira de treinador, "transformando sou suor em ouro".
Dessa vez em Pequim não deu, mas valeu o esforço do time, que lutou muito contra um EUA, que foi superior.
A mesma frase vale para as valorosas atletas do futebol feminino, que desconhecem o apoio e reconhecimento do país, por brilhante conquista. A prata delas vale ouro.
Com relação ao futebol masculino, não posso falar nada, pois não vi um homem sequer entrar em campo, carregando a camisa amarela como devia. O bronze deles vale absolutamente nada...